Viver demanda uma certa complexidade, pois somos seres integrais. Desempenhamos vários papéis nas dimensões pessoal e profissional. Porém, às vezes, estas duas dimensões acabam conflitando entre si. E ainda há outras questões, como a necessidade de evoluir, que é inerente à maioria dos seres humanos. Sim! Não todos, sejamos realistas!
Quando os desafios ficam muito grandes, uma forma de dar conta deles é fragmentando, olhando para nossa existência a partir de ciclos. Ciclo é algo definido pelo tempo com início, meio e fim.
Já estamos em dezembro, estamos finalizando um ciclo/ano para iniciarmos outro.
Gosto de planejar meu novo ciclo, me desafiando a novos projetos. Faço isso na minha empresa e na minha vida pessoal. Defino objetivos desafiadores, porém factíveis, com metas e ações para iniciar meu novo ciclo sabendo como quero terminá-lo, colocando metas parciais e aberta a reavaliar durante o percurso. Afinal nada é estático e sim, dinâmico. A rota pode ser desviada se necessário, ou seja, não posso ser escrava das minhas decisões.
Quando chega o último mês do ano, avalio o que não consegui cumprir, reformulando ou não, e coloco junto com novos projetos para o novo ciclo, que logo iniciará.
Gosto de pensar que o ciclo é em forma de espiral. Aparentemente estamos chegando no mesmo lugar, porém diferentes, melhores. Com um salto para cima.
É preciso coragem para abandonar aquilo que já foi sucesso, mas não é mais. O que gera conforto. Se ficarmos fazendo sempre, o que já fizemos não é um ciclo de evolução espiral e sim um ciclo vicioso.
Por vezes, abandonamos algo bom para vir algo melhor. Este planejamento é para facilitar nossas vidas garantindo nossa evolução.